A vencedora da segunda temporada do Brazil's Next Top Model, Maíra Vieira, concedeu uma entrevista ao terra falando sobre a carreira de modelo e a experiência de participar do reality show.
Acompanhe aqui o último episódio do Brazil's Next Top Model
A ganhadora da edição anterior, Mariana Velho, desistiu de assinar o contrato porque não concordou com algumas cláusulas, como multas se aumentasse de peso. O que você acha dessa situação? Está preparada para assinar o seu contrato?
O que eu busquei no programa foi o reconhecimento do meu trabalho, e consegui. Então, preciso trabalhar agora. Não vi as cláusulas do contrato ainda, teremos uma reunião hoje à tarde para isso, mas estou tranqüila. Manter o peso, a cor da pele, tudo isso é natural. Vou arcar com as conseqüências. A minha história é bem diferente da história da Mariana Velho: ela largou a carreira para fazer Direito, e eu larguei o Direito para ser modelo (risos).
Mas você pensa em voltar a estudar Direito?
Agora não, não tenho pressa. Estou à total disposição do meu trabalho, em tempo integral. Não dá para conciliar as duas atividades.
Como foi seu começo de carreira?
Pensei em ser modelo com 18, 19 anos, mas já recebia convites desde os 12. Minha mãe foi modelo também, então era um incentivo ainda maior. Na época, cursava faculdade de Direito, tranquei o curso e fiz um book. Consegui alguns trabalhos em Belo Horizonte mesmo, desfiles pequenos.
Quando decidiu se inscrever para participar do Brazil's Next Top Model?
No último dia de inscrição, minha melhor amiga me ligou e perguntou "hoje é o último dia, você já se inscreveu?". Eu tinha até me esquecido. Mas fui lá, me inscrevi e fui chamada para a entrevista.
Qual a tarefa mais difícil que teve que cumprir durante o reality show?
Ah, acho que o desfile com os cães foi o mais difícil! Eles eram terríveis, e eu tinha que passear com eles e ainda vender um batom, de salto alto.
Qual foi a lição mais importante que aprendeu durante esse período?
Foi um período de escola. Tive um treinamento de passarela muito importante, aprendi a interpretar a roupa. Me ensinaram a vestir e sentir a roupa, e a transparecer isso. Fora os workshops e provas com pessoas renomadas do meio, tive a oportunidade de conhecer "monstros" da moda.
Se não tivesse participado do Brazil's Next Top Model, acredita que, ainda assim, seguiria a carreira de modelo?
Sinceramente, se não fosse pelo programa, só tentaria ser modelo se viesse para São Paulo. Mas sei que, se eu tivesse vindo só com o book debaixo do braço, não teria tido essa exposição. A minha intenção era ser reconhecida e, graças a Deus, consegui.
E como é a sua moda? Como você gosta de se vestir?
Eu sou uma pessoa mais básica, gosto de acessórios para diferenciar o look, mas estou sempre de jeans e camiseta. Muita gente comentou que eu sempre usava peças xadrez nos dias de eliminação, acho que é porque gosto de xadrez também (risos).
Quais os estilistas e modelos que você mais admira?
Nacionais, eu gosto do Ronaldo Fraga. Também gostei muito de conhecer a grife Osklen. Não sabia que a Rosa Chá tinha vestidos, achei que eram só biquínis, e gostei muito também. Das grifes internacionais, curto John Galliano, Yves Saint Lauren, Calvin Klein.
Já tem algum trabalho agendado?
Nessa semana, participarei da final do Supermodel Brasil (concurso de modelos da Ford Models) e de um casting internacional. Até o final do mês, ainda tenho os castings do São Paulo Fashion Week e Fashion Rio, que marcar o ensaio para a Vogue e as fotos para a própria agência, para fazer um novo book. Vou cortar o cabelo, mas ainda não sei como vai ficar.
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